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terça-feira, 31 de maio de 2011

BMW M3 (E30) - AUTOart


 Como já nos habituou, a AUTOart traz-nos outra excepcional reprodução.
Agora faz-nos chegar o M3 (E30) participante no DTM em 1991, conduzido pelas mãos de Johnny Cecotto. No caso do modelo reproduzido, representa a participação em Zolder no mesmo ano.
Pleno de cuidados e detalhes, este modelo merecia que tivesse havido outra interpretação, relativamente à maneira como as rodas se posicionam relativamente ás cavas dos guarda-lama. Estas deveriam manter-se mais para cima, de modo a proporcionar uma imagem de uma carroçaria mais rebaixada.
Tirando este aspecto, nada a apontar. Proporções excepcionais aliadas a uma tampografia de grande qualidade, conferem um resultado final de elevadíssimo nível.
Uma grelha colorida de acordo como modelo real, mantém os frisos exteriores das grelhas centrais, cromados. Pormenor verdadeiramente digno de observação.
Igualmente, os ganchos de reboque tanto à frente como atrás, excepcionalmente proporcionados e de grande finura. A simulação dos ganchos de fecho do capôt e da mala, também duma finura digna de apreciação.

As rodas, tratam-se de verdadeiras obras de arte. Isto porque, além dumas jantes de excepcional reprodução, contemplam uma porca central de elevadíssima qualidade. E como se não bastasse, surgem-nos ainda os discos dos travões, onde não falha sequer o cuidado da representação de discos de maiores dimensões à frente do que atrás.
Mas afinal, uma pena não se poder desfrutar em pista desta verdadeira máquina de encantar. Dotado de um motor sem capacidade de travagem aliado a um modelo pouco colaborante em curva, inviabiliza os mais atrevidos de se lançarem para as pistas de plástico.

12 Horas de Sebring 1966 - Slot.It

 Estamos em Sebring, no longínquo ano de 1966.
A Ford dominava a grelha de partida, embora a segunda posição fosse ocupada pelo Ferrari 330 P3 com o Nº27.
 Na terceira posição encontrava-se o Ford GT40 da Alan Mann Racing.
Os pilotos, os promissores Graham Hill e Jackie Stewart.
No entanto, este terceiro lugar da grelha nada adiantaria, culminando esta equipa a prova, com uma desistência.
Mas para a Slot.It, ficou a inspiração dum GT40 que pelas suas inusuais características associadas ainda ao inquestionável interesse pela dupla de pilotos que o integrou e o próprio preparador que esteve por trás deste modelo, acabou por ser razão suficiente para a sua reprodução.
 Mas aqui, entro agora eu, à cata dos meus predilectos erros.
Pois. Comecemos então pelo retrovisor. Onde está?? Isto não é usual neste fabricante!!
Mas pior, garanto que é a tomada de ar lateral inferior, para o capôt-motor.
 Inusual de facto, no mini-modelo acaba por surgir mais à moda dos restantes modelos do que propriamente desta versão especificamente. Uma pena mas se calhar compreensível, dado que certamente este molde será objecto de aproveitamento para outras séries. Se olhar-mos com mira de proporções, detectaremos também que algo não vai bem com o círculo branco do número, já que este se encontra bastante afastado do limite mais posterior da porta. A barra horizontal do Nº4 deveria encontrar-se no limite inferior da porta, mas como se pode ver, isso também não acontece.

Na traseira tudo parece no sítio certo
Talvez as grelhas superioras devessem estar mais pronunciadas, mas encontram-se correctas. Escapes, stop's, tudo perfeito.
 À frente também tudo se encontra excepcionalmente bem reproduzido, exceptuando-se o vergonhoso limpa-pára-brisas, de proporções absolutamente ridículas.
 O pormenor interior do óculo traseiro, onde surgem 4 furos de formato arredondado, não foram esquecidos.
 Mas encontramo-nos sem dúvida, perante uma excepcional reprodução de um GT40, onde até o piso dos pneus foi reproduzido de acordo com a utilização da época.
Parece também que em termos dinâmicos, se trata de uma das melhores máquinas clássicas que a Slot.It já reproduziu.
Parabéns uma vez mais à Slot.It.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

911/997 NSR

 O modelo vencedor do "Troféu Porsche" em 2010 por intermédio de René Rast, vê agora a sua edição numa produção da NSR.
 Depois da versão de "Mex", o Porsche português do campeonato de ralis, é chegada a vez da primeira versão específica de pista.
 As diferenças entre eles são nenhumas mecânicamente, passando apenas pelo habitáculo em que agora contempla apenas o piloto, tendo desaparecido o co-piloto.
 Decoração interessante, estará certamente à espera do confronto em pista com o seu rival oriundo da mesma fábrica, o Chevrolet Corvette.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Conflito de gerações

Eu sou da geração "Scalextric".
Sim, porque afinal, os fabricantes, quer se queira quer não, têm vindo sucessivamente a marcar cada um há sua maneira, as várias gerações que têm despontado no mundo do Slot.
Eu sou da geração "Scalextric". Sim, a minha primeira pista e os meus primeiros "automóves", foram dessa marca.
Antes de mim, gerações "Cox" e afins houve, podendo nós nesta altura considerar estes já, a geração dos dinossauros, sim, porque eles ainda "andem aí"...ainda não estão totalmente extintos apesar da pré-história os ter já aglutinado em absoluto.
Mas seguiram-se-me os meninos da "Ninco". Os meninos da geração "Ninco". Fabricante este que fez questão de se impor, tanto pelo avanço inovador dos conceitos aplicados na construção dos seus modelos, como pelo impulso tecnológico com que nos foram brindando. Mas erro dos erros..... Levou-os isso, a uma trapaceira tarefa de proporcionar uma escalada de desproporções, com o objectivo único de os dotar de uma maior capacidade competitiva em cada modelo que viesse a ser lançado para consumo dos também cada vez mais exigentes praticantes. Teve contudo o condão de fazer aumentar exponencialmente, o número de vigorosos adeptos praticantes.
Hoje convivemos já com a geração "tuti-fruti", que mais não é, do que o menino que come de tudo, que já se está cagando para que aquilo se trate da reprodução de um carro ou de um comboio. Em grande parte, nem os modelos que são editados, conhecem. Vão um pouco pela forma e pelas cores do objecto. E garanto-vos que quase todas as opções dos fabricantes, ainda são da minha geração. Mas o que importa mesmo, é botar as rodinhas no plástico e o Krono tem que estar sempre a lutar contra os centésimos do tempo....pois os próprios fabricantes optaram já também pela reprodução de coisas curtas e largas à qual lhes juntam os necessários condimentos para que "aquilo" ande. Depois, chamam-lhes "Clio", ... ou até "Punto", tanto faz....
Já lá vão os tempos do culto pelas formas do carro e pelo gozo proporcionado por uma bela derrapagem proporcionada pelos meus maravilhosos "Scalextric"......
Um abraço

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A essência

Já lá vão os tempos, da inocência do Slot.
Já lá vão os tempos, em que o modelo de Slot, não era mais do que um carrinho para o "puto".
Os "Scalextric" contudo, deixaram uma marca para todo o sempre.
Permitem talvez, aquela magia da manutenção da velocidade à escala.
Foi tão elevado o nível da evolução e proliferação de modelos e fabricantes, que se transformou o hobby em algo de absoluta irrealidade.
De linhas por vezes extraordináriamente bem desenvolvidas, foi tão levado ao limite a técnica de fabrico e conceitos, que se transformaram nalguns casos, em verdadeiras máquinas de competição.
Mas quem não se deu conta ainda, de que os seus primeiros passos foram dados com máquinas cujas performances se aproximavam muito mais da real escala que estes representam?
Que saudades dos meus "Scalextric"...

Uma nova dimensão

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Um novo passo, para uma nova aventura.
Nova aventura sobre o Slot, na sua mais nobre pureza.
O modelo e o olhar sobre as deliciosas obras com que os fabricantes nos gratificam.
Venha então, uma nova dimensão....